13 DE DEZEMBRO, CENTENÁRIO DE UM DOS SINÔNIMOS DO NORDESTE BRASILEIRO.
Ainda adolescente, Luiz Gonzaga já animava as festas nos arredores da
Serra do Araripe com seu acordeão, mas sua carreira decolou de verdade
ao ir para o Rio de Janeiro. Destaque no programa de Ary Barroso, o
sanfoneiro começou a gravar suas primeiras canções nos anos 40.
De uma relação com a cantora Odaleia Guedes, nasceu Luiz Gonzaga do
Nascimento Júnior, o Gonzaguinha, que herdaria o talento do pai e se
tornaria um dos grandes nomes da música brasileira nas décadas
seguintes. Por muito tempo, porém, pai e filho não se deram bem, e só
teriam uma relação próxima ao final dos anos 70, quando viajaram juntos
e até se apresentaram no mesmo palco.
Em sua longa carreira, Gonzagão compôs sucessos que fazem parte da
cultura brasileira até os dias de hoje. Canções como A vida do
viajante, Xote das Meninas e Qui nem jiló, obras-primas de Gonzagão,
tornaram-se a trilha sonora do nordeste do país. Asa Branca, com seus
versos tocantes sobre a seca no nordeste, é ainda hoje considerada um
hino do sertão
.
Luiz Gonzaga morreu em Recife, em agosto de 1989, vítima de uma parada
cardiorrespiratória. Mais de duas décadas depois, porém, sua obra e sua
história continuam eternizadas na cultura brasileira e no imaginário
popular. O Rei do Baião nunca perdeu sua majestade.
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