quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

13 DE DEZEMBRO, CENTENÁRIO DE UM DOS SINÔNIMOS DO NORDESTE BRASILEIRO.

 

                   

Exatamente 100 anos atrás, nascia na cidade de Exu, Pernambuco, o segundo dos nove filhos de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus. Era a chegada ao mundo daquele que viria a se tornar um dos maiores representantes da música nordestina de todos os tempos: Luiz Gonzaga do Nascimento, o Rei do Baião.

Ainda adolescente, Luiz Gonzaga já animava as festas nos arredores da Serra do Araripe com seu acordeão, mas sua carreira decolou de verdade ao ir para o Rio de Janeiro. Destaque no programa de Ary Barroso, o sanfoneiro começou a gravar suas primeiras canções nos anos 40.
De uma relação com a cantora Odaleia Guedes, nasceu Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha, que herdaria o talento do pai e se tornaria um dos grandes nomes da música brasileira nas décadas seguintes. Por muito tempo, porém, pai e filho não se deram bem, e só teriam uma relação próxima ao final dos anos 70, quando viajaram juntos e até se apresentaram no mesmo palco.
Em sua longa carreira, Gonzagão compôs sucessos que fazem parte da cultura brasileira até os dias de hoje. Canções como A vida do viajante, Xote das Meninas e Qui nem jiló, obras-primas de Gonzagão, tornaram-se a trilha sonora do nordeste do país. Asa Branca, com seus versos tocantes sobre a seca no nordeste, é ainda hoje considerada um hino do sertão
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Luiz Gonzaga morreu em Recife, em agosto de 1989, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Mais de duas décadas depois, porém, sua obra e sua história continuam eternizadas na cultura brasileira e no imaginário popular. O Rei do Baião nunca perdeu sua majestade.
 

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