Revolta do povo da Paraíba a Neymar pode prejudicar em 50% suas finanças
Escolhido
como principal garoto-propaganda nas ações ligadas à Copa de 2014,
Neymar começa a ser tratado como vilão até por parte da torcida do
Santos, é o que afirma o jornalista esportivo do Blog Uol, Perrone. Após
as vaias em Belo Horizonte com a seleção, ele voltou a ser apupado por
sua própria torcida neste sábado, contra o Palmeiras. O novo cenário
gera incertezas no grandioso projeto de marketing construído em cima de sua imagem.
“De repente, o
jogador que mais aparece nas propagandas de TV do país viu crescer a
rejeição a ele”, afirmou o comunicador, lembrando o episódio ocorrido na
Paraíba, quando ao chamar um jogador de “Paraíba” causou revolta entre
os paraibanos.
“É natural que
as marcas se retraiam num momento assim. Nenhuma marca quer escândalo,
nenhuma quer se associar a algo ruim. Chamar os outros de Paraíba é
preconceito. Se a marca puder não se envolver, não vai se envolver”,
disse ao blog do comunicador o diretor da Nielesn Sports, Rafael
Plastina, especializada em pesquisas de mercado.
“Não sei se o
impacto disso vai ser direto, se ele logo terá 50% da sua receita de
marketing cortada. Neymar deve ter cuidado com a maneira como age. Ele
não teve respeito com a Paraíba e com os torcedores em geral quando
disse estar nem aí para as vais em Belo Horizonte”, completou Plastina.
Ainda de acordo
com o blog do Perrone, na opinião do diretor da empresa de pesquisas, o
jogador terá problemas se alguma empresa nesse momento estiver
negociando um contrato de patrocínio com ele.
“É caro usar o
Neymar. O profissional que neste momento quer fechar um contrato com
ele,vai ter dificuldade para convencer o chefe. Você acha que o cara vai
querer se arriscar?”, disse o especialista. Para ele, independentemente
das críticas, a imagem do santista ficou banalizada pelo número de
comerciais que fez. Já na opinião de Ricardo Hinrichsen, diretor da
Golden Goal Sports Venture, empresa de gestão esportiva, é cedo para
detectar danos à imagem de Neymar.
“Claro que não é
bom ser vaiado, não importa a circunstância. Acho apenas, que no caso
dele, pelo menos por enquanto, as consequências em termos de marketing
são limitadas”, afirmou.
Ainda na
matéria em seu blog, Perrone afirma ter telefonado para o pai de Neymar e
para o agente Wagner Ribeiro, mas eles não atenderam ao celular.
“Patrocínio é
algo especialmente importante para Neymar, pois a maior parte de seus
rendimentos mensais é gerada pelos contratos de patrocínio”, afirma
Perrone, que completa: “A situação atual coloca em risco o império
publicitário construído pelo craque. Veja abaixo dados de pesquisa
realizada pela Nielsen que confirmam a popularidade do santista. Em 2011
e 2012, ele foi o mais lembrado e admirado pelos entrevistados”.
Luis Alberto Guedes - MaisPB com Blog do Perrone
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